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sábado, novembro 24, 2007

Tesourinhos deprimentes


Voltei para, muito rapidamente, dizer o que penso acerca de algumas pérolas do nosso quotidiano.

Recentemente surgiram umas ordinarices proferidas por um euro-deputado inglês acerca do caso Maddie. Dizia o fulano tanta barbaridade fútil que nem vale repetir pois isso só traria ainda mais protagonismo para alguém que não o merece. Vindo de alguém que, segundo notícias que ouvi, foi suspeito de envolvimento com uma menor, um escândalo amplamente divulgado pelos tablóides ingleses (sim esses mesmos que dizem lá para aquelas bandas é tudo gente fina), para mim tem a credibilidade que tem. Só lamento que o nosso governo não tenha sido mais enérgico na repulsa de tais afirmações. Quantos aos pasquins que se entretenham com as escandaleiras de consumo interno. Num país onde desaparecem crianças e pronto, onde existem políticos corruptos e abusadores de menores, onde até alguém da casa real está envolvido num escândalo homossexual, gastem a imagem dessa gente e não molestem pessoas de bem.

Sempre ouvi dizer que a justiça é cega. Temos dois casos fresquinhos que nos dizem um pouco mais que isso. A menina que sempre conheceu o pai Gomes vai mesmo ter que ser entregue ao pai decretado. Os pareceres médicos, requeridos pelos tribunais, dizem que isso é contrário ao superior interesse da criança, os danos criados à menor serão irreversíveis e irrecuperáveis. Mas a nossa justiça, do alto da sua sabedoria, ignora pura e simplesmente esses factos científicos. Também um hotel decidiu despedir um cozinheiro seropositivo por ser… seropositivo. Correu em tribunais tal decisão e agora, ignorando pareceres científicos internacionais, vem um tribunal e decide que sim senhor. Despeçam lá o homem porque o gajo é seropositivo. Ainda que o artigo 13.º da Constituição da República defina claramente o princípio da não descriminação, os juízes, porque se acham acima da lei, entendem que o homem representa uma ameaça e portanto deve ser despedido. Isto é ignorância. E desrespeito para com as outras valências do saber culto e científico. Ou seja, só interessa aquilo que eu digo e só isso conta como verdade absoluta, o que ou quem me contraria não presta e é desvalorizado. Faz-me lembrar as birras que fazia na minha meninice… Para resumir dizer apenas que isto que se passa com a nossa justiça não me parece cegueira, mais parece autismo.

Finalizo com o Scolari. Obrigado. Do fundo do coração. Neste país dá para ver claramente que gente ingrata surge por aí como cogumelos. O treinador que ontem era o maior, hoje já não presta. Pois bem que vá treinar a selecção aquele jornalista com carapinha à Marco Paulo que cada vez que lhe pagam para abrir a boca na SIC, só diz mal do Scolari. Que memória tão curta e enxovalhada tem esta raça de gente. O que era desta selecção antes do Felipão? Nada! Zero absoluto! Um bando de tesourinhos deprimentes. Desde que é ele que está no comando temos ido a todas. Somos finalistas europeus, quartos classificados mundiais e vamos novamente ao Europeu. O que querem estes velhos do Restelo? Têm saudades dos tempos dos escândalos? Das agressões aos treinadores (Sá Pinto) ou aos árbitros (João Pinto)? Das fugas à noite, a salto, do hotel? Da estória da “menina” que diz que foi agredida por um gurada-redes, titular, e que o atingiu com um spray nos olhos para se defender? De Saltillo? E de outras que nunca chegaram ao conhecimento público? Por amor de Deus! O que nos resta desses tempos são más recordações. Deixem o homem trabalhar!

Falando em tesourinho deprimente… (ora toma!)





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