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sábado, maio 26, 2007

A escolha certa

Passados alguns dias sobre o imprompério do ministro que até já foi comunista e até ja foi responsável financeiro desse partido de forte implantação na Margem Sul e até foi o arquitecto da compra da Quinta da Atalaia onde o seu ex-partido celebra a Festa do Avante, lamento concluir que o mértio dele foi dividir ainda mais o país. Para além de todos os disparates em nome próprio e de outros que vieram em sua defesa, dinamitando pontes, a infeliz cena tende, desde esssa altura, a dividir os portugueses.

Se não existem as tais infrastruturas, então invista nelas em deterimento de um aeroporto. Nenhum país pode ser socialmente desenvolvido se não tiver estruturas básicas como escolas e hospitais. Se desconhece que elas existem, então cale-se, informe-se e pondere bem antes de falar. E já agora despeça os assessores que lhe deram (ou omitiram) semelhantes informações. E em ano de eleições, como vai ser? Terão tomates para vir ao deserto apelar ao voto?

Segundo este recente decreto governamental, vivo num deserto. Que seja. Mas não é um deserto de ideias, não senhor. Pois se me saísse o Euromilhões, podem crer que eu teria uma brilhante ideia e começava a comprar terrenos ao desbarato, ali para as bandas do deserto. Sim porque se as pressões derem algum resultado (isto nunca se sabe, não é?), um destes dias muitos políticos, empresários e outros que tais vão começar a procurar terrenos aqui no deserto. Que grande negociata eu faria!

Agora que descobri que vivo "desertado", dou por mim a pensar que talvez seja melhor assim. Estou mais protegido de muita coisinha má e nefasta que acontece em locais onde há muita gente, sei lá, tipo assim uma sauna. Um amigo meu contou que foi a uma sauna e que aquilo pode ser complicado quando há muita gente. E piora se apagarem, de repente, as luzes. Ainda hoje não percebi porque estava ele sentado meio de lado enquanto me contava isto... mas acho que me estou a desviar do tema.

Com ministros assim, prefiro os camelos! É, sem sombra de dúvida, a escolha certa.



Imagem retirada da net e usada para fins meramente ilustartivos.

quinta-feira, maio 24, 2007

Jamais ou o deserto segundo o ministro

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações considerou ontem “faraónica” a construção do novo aeroporto de Lisboa na margem Sul do Tejo porque se trata de uma zona deserta.
Fazer um aeroporto na Margem Sul seria um projecto megalómano e faraónico porque, além das questões ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas”, disse ontem Mário Lino, após ter terminado o almoço na Ordem dos Economistas. Ou seja, estas afirmações não foram proferidas de manhã, nem de véspera, nem em sonhos, nem à noitinha, foram feitas após ter terminado o almoço…

De facto, após um qualquer almoço, qualquer um pode achar desértica uma aldeia que tem quatro vezes mais habitantes que a Ota. Depende do que servem à sobremesa! A Margem Sul, onde vive perto de um milhão de portugueses, é uma das zonas mais dinâmicas do nosso país e não merecia tamanho insulto. Tem quatro grandes Hospitais públicos, um privado, outro em projecto e aprovado. Tem várias escolas, politécnicos e universidades, daquelas a sério. Tem um parque industrial que emprega cerca de 7 mil pessoas e que contribui em 2.5% para o PIB nacional: a Autoeuropa e respectivo parque de fornecedores. E até nos hotéis o ministro se esqueceu dos mega projectos para a Península de Tróia, alguns realidades já bem visíveis.

Afirmações desta irresponsabilidade, que desconsideram e humilham tanta gente séria, só são passíveis de se compreender se considerarmos o “ambiente descontraído” do momento e do local onde foram feitas as afirmações”. Está mais que visto que ainda não percebeu que é ministro de todo o País e, pelos vistos, alguém se esqueceu de o informar disso. Ou então faz isto por piada. Ainda recentemente brincou com a licenciatura do Primeiro-Ministro, frisando que ele, o Mário Lino, era engenheiro civil inscrito na Ordem.

Deixo no ar uma sementinha… Alguém já se questionou acerca da propriedade dos terrenos da Ota? A quem pertencerão tão predestinadas courelas, qual pedaços de chão celestial, valiosos como o mais intangível tesouro? Eu acho que essa é a chave. Talvez se descobrissem os verdadeiros interesses encobertos por detrás da teimosia da Ota. Mas, seguindo a mais genuína tradição nacional, isso só virá a lume quando os aviões já estiverem a aterrar para aquelas bandas (esperemos que se mantenham à superfície…). Quando já não se puder alterar o que quer que seja.

Assim, um dia destes, a corrupção ainda se torna uma instituição. E com estatuto de utilidade pública!


E esta agora? Será magia? Será ciência? Eu aposto em osmose. Alguém sabe o que é? Fica o desafio...




Imagem retirada aleatoriamente da net, usada com fins meramente ilustrativos

sexta-feira, maio 18, 2007

A minha opinião

Muito se tem falado (alguns ladrado, com um sotaque very british) do desaparecimento da menina inglesa. Como pai e, acima de tudo, como ser humano, estou solidário com a dor de todos os que sofrem com a sua ausência.

Mas não posso deixar de dar a minha opinião, ainda que ninguém me peça ou se interesse por ela. Os ingleses falam da actuação da polícia portuguesa e não comentam a negligência dos pais. Que, por sinal, até é crime (ou pelo menos uma prática condenável) no nosso país. A Judite está a fazer o impossível para descobrir o que de facto aconteceu. No entanto os tablóides vão dando destaque, com uma carga negativa tremenda, o trabalho das nossas polícias.

Vindo de um país com um largo historial de crianças desaparecidas e de violadores ao desbarato, parece-me ferido de oportunidade. Uma coisa eu garanto. Se aqueles pais extremosos não tivessem abandonado os filhos, ainda crianças, à sua sorte para irem jantar e tomar uns copos com os amigos, as nossas forças da ordem não seriam notícia nos pasquins britânicos. E esta, hein? Desmintam-me…

Porque se impunha e porque eu tenho esperança que algum inglês leia isto, para mostrar que sou imparcial e que não tenho medo nem nada a esconder, segue a versão traduzida:

Much has been said (sometimes barked, with a british accent) of the disappearance of the English little girl. As a father and, above all, as a human being, I am solidary with the pain of all the ones that suffer with is absence. But I cannot help giving my opinion, despite nobody asked for it or shows interest in it. The English people speak only about the way the Portuguese Police is conducting the investigations and they do not comment the recklessness of the parents. Recklessness is a crime (or at least a condemnable practice) in our country. Our Police are doing the impossible to discover what happened. However tabloids go on giving prominence, with a tremendous negative load, on our police's work. Coming from a country with a historical background of missing child and children violators, seems to me like they have nothing else to say. One thing I can guarantee. If those extremely dedicated parents had not abandoned their children to themselves to go supper and to take a drink with their friends, our forces of the order would not be headlines in British tabloids, for the time being. What about that? Try to contradict me…

Sigam o link abaixo e não deixem de votar…
http://news.sky.com/skynews/madeleine

Quem disse que o Herman estava “morto”?...



Visitas, a estas horas...