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segunda-feira, março 26, 2007

Da alma e do corpo


Li hoje que um casal português vendeu durante uns anos o corpo e agora publicou tudo em livro. Ora bem, não é original. Primeiro porque já houve quem o fizesse antes. E vendeu bastante. Lucrou mais do que no tempo em que andava a rodopiar no varão que nem barata tonta. Segundo porque deveria ser um manual de instruções detalhado e não um livro… E o título é de uma hipocrisia medonha: “Não contem aos nossos filhos”. Que mal há em contar aos filhos se foi uma coisa premeditada, feita até a pensar no futuro deles e sempre com o consentimento do casal? Se foi um acto de amor, os filhos compreenderão. Irão aceitar que a mãe tenha vendido o corpo enquanto o pai assistia e até participava. Irão compreender.

O que este casal fez não é novidade nem será caso único. Muita gente se vende para ter o que comer e alimentar uns quantos gulosos do fisco que, qual algozes desvairados, andam sempre à perna do mais incauto cidadão. Mas atente-se num pequeno pormenor que faz toda a diferença. Eles venderam o corpo, não a alma! Trocaram sexo, não afecto. Isso poderá não justificar o que fizeram mas atenua e facilita a compreensão. Quantos homens não comeram já atrás uma qualquer prostituta de estrada e a seguir correram para os braços da mulher amada? Porque na puta encontraram o sexo que, se calhar, até falta lá em casa mas na mulher e mãe dos filhos encontram o amor. Ninguém vive sem as duas coisas, principalmente o Homem que é, por natureza, insaciável. Mais que a mulher. O que o casal fez foi aproveitar-se deste facto para sobreviver.

Quanto aos filhos, não se constrajam… Se eles não descobrirem sozinhos (não há nada que se faça que não se saiba) os pais vão contar um dia. Imaginem o susto que terão quando verem o livro nas mãos dos filhos. Já pensaram nisto? Acho que ficarão mais descansados se os jovens ouvirem da boca deles que da boca do povo. Até porque essa consegue ser porca e enxovalhada quando quer…

domingo, março 18, 2007

A hora da mudança


Após uma aventura de um ano decidi olhar para trás, para as marcas do caminho (que romântico…) e reflectir sobre os próximos passos. Por vezes, em determinadas alturas da nossa vida temos que fazer este exercício de inflexão para nos certificarmos que está tudo bem. Se não fizermos este check-up de tempos a tempos, acabamos por perder o fio à meada e as coisas escapam ao nosso controle. Por isso decidi rever os procedimentos e resolvi mudar. Mudar na continuidade, melhorando a qualidade e amadurecendo os conteúdos. Mantendo a acutilância, o veneno que me caracteriza e até, admito, a inconveniência. Posso mudar muita coisa mas não me peçam para mudar a minha forma de ver as coisas e a forma de descrever o que vejo.

As mudanças são como as pilhas, têm sempre um lado positivo e um lado negativo. Por isso estou consciente de tudo o que acarreta esta minha decisão mas, ainda assim, asseguro-vos que as alterações não são profundas, apenas de estética. A começar pelo nome. O PODER DO VENENO simbolizou, ainda simboliza, a minha forma de estar neste blogue, no entanto reconheço que é um nome agressivo. E dúbio. Muitas pessoas não se identificaram com o blogue por causa do nome. Outras vinham à procura de algo diferente, quem sabe buscando a verdadeira má-língua viperina. Puro engano. Mais um. Estes dois factores adversos contribuíram em muito para o afastamento progressivo da minha clientela. Felizmente ninguém se queixou às autoridades da minha pretensa “publicidade enganosa”. Mas muitos vieram ao engodo. E quando perceberam que isto não era uma taberna de esquina para falar mal dos futebois dos outros, bazaram. Outros rapidamente compreenderam que não estavam num arraial de má fama onde se diz tudo como os malucos e se fala mal de tudo e de todos, cortando na casaca alheia, pelas costas, de onde normalmente a perspectiva é mais vantajosa e amena. Também esses cancelaram assinatura. Pois bem, de futebol só falo do Benfica e da Selecção, com o lixo não perco tempo. Como o glorioso tem um site oficial, podem lá ir e consultar as novas do momento. Quanto aos costureiros de baixa costura, para quê perder tempo de antena aqui quando o assunto pode ser igualmente tratado numa qualquer sala de ARICA? Vão-me perdoar mas, não temendo ninguém nem tendo nada a provar, tenho um nome e um código de conduta a seguir. E, no meu código de conduta, página 2343, está escrito que isso é errado.

Não escrevo para agradar a ninguém, assim como não escrevo para ofender quem quer que seja. Sei, no entanto que algumas pessoas se identificam com as minhas ideias e a minha forma de escrita. Agradeço imenso. E é em nome de todos esses admiradores que ainda se retraem na hora de fazer um comentário que eu vou continuar a minha linha de pensamento. Não se acanhem que eu também não. Se não sabem o que dizer, digam algo do género: “Este eu já li.” É simples e marca a vossa presença.

O “veneno” não morreu, apenas se requalificou. É hora de FALAR CLARO!


Este chavalo é Libanês e tem um não sei quê de Freddie Mercury... Já tinha saudades de ouvir uma voz (viva) assim... E o pancadão que o moço tem?



Imagem retirada aleatoriamente da net


Visitas, a estas horas...