Da alma e do corpo
Li hoje que um casal português vendeu durante uns anos o corpo e agora publicou tudo em livro. Ora bem, não é original. Primeiro porque já houve quem o fizesse antes. E vendeu bastante. Lucrou mais do que no tempo em que andava a rodopiar no varão que nem barata tonta. Segundo porque deveria ser um manual de instruções detalhado e não um livro… E o título é de uma hipocrisia medonha: “Não contem aos nossos filhos”. Que mal há em contar aos filhos se foi uma coisa premeditada, feita até a pensar no futuro deles e sempre com o consentimento do casal? Se foi um acto de amor, os filhos compreenderão. Irão aceitar que a mãe tenha vendido o corpo enquanto o pai assistia e até participava. Irão compreender.
O que este casal fez não é novidade nem será caso único. Muita gente se vende para ter o que comer e alimentar uns quantos gulosos do fisco que, qual algozes desvairados, andam sempre à perna do mais incauto cidadão. Mas atente-se num pequeno pormenor que faz toda a diferença. Eles venderam o corpo, não a alma! Trocaram sexo, não afecto. Isso poderá não justificar o que fizeram mas atenua e facilita a compreensão. Quantos homens não comeram já atrás uma qualquer prostituta de estrada e a seguir correram para os braços da mulher amada? Porque na puta encontraram o sexo que, se calhar, até falta lá em casa mas na mulher e mãe dos filhos encontram o amor. Ninguém vive sem as duas coisas, principalmente o Homem que é, por natureza, insaciável. Mais que a mulher. O que o casal fez foi aproveitar-se deste facto para sobreviver.
Quanto aos filhos, não se constrajam… Se eles não descobrirem sozinhos (não há nada que se faça que não se saiba) os pais vão contar um dia. Imaginem o susto que terão quando verem o livro nas mãos dos filhos. Já pensaram nisto? Acho que ficarão mais descansados se os jovens ouvirem da boca deles que da boca do povo. Até porque essa consegue ser porca e enxovalhada quando quer…
O que este casal fez não é novidade nem será caso único. Muita gente se vende para ter o que comer e alimentar uns quantos gulosos do fisco que, qual algozes desvairados, andam sempre à perna do mais incauto cidadão. Mas atente-se num pequeno pormenor que faz toda a diferença. Eles venderam o corpo, não a alma! Trocaram sexo, não afecto. Isso poderá não justificar o que fizeram mas atenua e facilita a compreensão. Quantos homens não comeram já atrás uma qualquer prostituta de estrada e a seguir correram para os braços da mulher amada? Porque na puta encontraram o sexo que, se calhar, até falta lá em casa mas na mulher e mãe dos filhos encontram o amor. Ninguém vive sem as duas coisas, principalmente o Homem que é, por natureza, insaciável. Mais que a mulher. O que o casal fez foi aproveitar-se deste facto para sobreviver.
Quanto aos filhos, não se constrajam… Se eles não descobrirem sozinhos (não há nada que se faça que não se saiba) os pais vão contar um dia. Imaginem o susto que terão quando verem o livro nas mãos dos filhos. Já pensaram nisto? Acho que ficarão mais descansados se os jovens ouvirem da boca deles que da boca do povo. Até porque essa consegue ser porca e enxovalhada quando quer…