Livro aberto...
Tenho andado afastado do meu veneno e sabe Deus o que isso me custa. A falta de tempo ou o investimento do meu tempo noutros afazeres, fez com que, momentaneamente, deixasse de partilhar a minha visão, cáustica, dos acontecimentos mundanos. Pois cá estou eu de volta, com um tema que é novidade, coisa fresquinha, em primeira mão. Por estes dias, entretive-me a ler um livro, pouco conhecido na nossa praça. Certamente azedo para alguns, capaz de gerar algumas azias e indisposições que tais, noutros até urticária ou alergias várias, para o comum dos mortais ele desperta curiosidade. Apenas e só. Esta pérola da nossa literatura contemporânea acorda o lado Big Brother que há em cada um de nós, aquele que leva a interessarmo-nos mais por aquilo que se passa no quintal do vizinho. É algo que é indefectível no nosso carácter e faz parte da nossa natureza humana.
Por isso a imprensa cor de rosa vende mais que qualquer outra publicação séria no nosso país. É um investimento com retorno mais que garantido. O Patráquio casou com a Xekoré (pode não se perceber bem mas admitam que dá um bom nome de tia…), é notícia. O Patráquio deixou a Xekoré, é notícia. A Xekoré veio fazer uma peixeirada à porta da Pimpampum (outro bom nome…), porque ela lhe roubou o Patráquio, é notícia. Nasceram mais duas pulgas no cão Sebastião Heitor Reginaldo Coutinho, da família D’Assis Mello e Almeida de Sampaio… pois é, é notícia. Qualquer parvoíce que eles descubram (ou que os visados lhes peçam para descobrir, há gente que vive destes rendimentos) se torna numa primeira página. E a culpa não é deles. É do ser humano. Se não fossemos à ganância, atrás destes mexericos, eles já teriam mudado de ramo.
Voltando ao livro, surpreende-me em primeiro lugar a quase ausência de aspereza na escrita da autora. Principalmente pelo facto de tanto se apregoar que este é um livro de vingança e ressabiamento. Aqui e ali pontuam alguns vestígios de mágoa mas, se fosse eu a escrever aquilo, com a intenção principal que lhe imputam, cobras e lagartos seriam meros bichinhos de estimação. Dizem também os seus detractores que ela inventa, todos dizem que aquilo nunca aconteceu, nada do que está lá escarrapachado é sequer parente da verdade. Pois bem, tenho para mim que, embora seja loira, a senhora não é burra e se pôs a boca no trombone é porque está segura do que diz. No fim de contas confirma tudo o que já se ouvia dizer nas televisões ou se podia ler nos jornais.
Não quero fazer a defesa da mulher, muito menos a acusação. Dessa se encarregará o Ministério Público naquilo que julgar oportuno. E também os seus algozes como por exemplo aquele Jornalista/Advogado/Escritor/Comentador que é adepto ferrenho do fcp que a desanca de tudo o que aprendeu sempre que tem oportunidade de falar dela. Mas, se me faz alguma confusão ouvir agora tanta gente dizer mal da pobre senhora, ainda mais gente que a venerava (ou seria para não desagradar ao Todo-Poderoso que engoliam o sapo?...), mais confusão me faz ver gente de bem, Benfiquistas, a idolatrá-la. Que eu saiba o Glorioso não precisa desta senhora para se promover nem deve embandeirar em arco em promoções de terceiros hostis ao clube num passado recentíssimo. Fica-lhe bem reconhecer que foi mal educada e que, noutras circunstâncias, teria agido ponderadamente com correcção e deferência. Para mim isso chega e é suficiente. Mais que isso é abuso. Ou será que aqueles Benfiquistas que agora a acarinham já esqueceram o cartaz do “Orelhas estou aqui”? E acaso esqueceram a resposta “O Orelhas é o nosso presidente, a puta é de toda a gente”? Curiosamente esta “resposta” foi omitida no livro, certamente por falta de espaço… A ênfase, do meu ponto de vista, deveria ser dada às revelações constantes do livro que podem, de facto, trazer dados novos que ajudem a limpar a imagem do nosso futebol. O Benfica nada ganha e nada perde com aquele conteúdo. Mas com o desenrolar do processo Apito Dourado, o afloramento da verdade, o ganho é considerável. Se houver um vencedor será o desporto rei. E se for limpa a imagem suja que algumas pessoas foram construindo, então ganhamos todos.
Por isso a imprensa cor de rosa vende mais que qualquer outra publicação séria no nosso país. É um investimento com retorno mais que garantido. O Patráquio casou com a Xekoré (pode não se perceber bem mas admitam que dá um bom nome de tia…), é notícia. O Patráquio deixou a Xekoré, é notícia. A Xekoré veio fazer uma peixeirada à porta da Pimpampum (outro bom nome…), porque ela lhe roubou o Patráquio, é notícia. Nasceram mais duas pulgas no cão Sebastião Heitor Reginaldo Coutinho, da família D’Assis Mello e Almeida de Sampaio… pois é, é notícia. Qualquer parvoíce que eles descubram (ou que os visados lhes peçam para descobrir, há gente que vive destes rendimentos) se torna numa primeira página. E a culpa não é deles. É do ser humano. Se não fossemos à ganância, atrás destes mexericos, eles já teriam mudado de ramo.
Voltando ao livro, surpreende-me em primeiro lugar a quase ausência de aspereza na escrita da autora. Principalmente pelo facto de tanto se apregoar que este é um livro de vingança e ressabiamento. Aqui e ali pontuam alguns vestígios de mágoa mas, se fosse eu a escrever aquilo, com a intenção principal que lhe imputam, cobras e lagartos seriam meros bichinhos de estimação. Dizem também os seus detractores que ela inventa, todos dizem que aquilo nunca aconteceu, nada do que está lá escarrapachado é sequer parente da verdade. Pois bem, tenho para mim que, embora seja loira, a senhora não é burra e se pôs a boca no trombone é porque está segura do que diz. No fim de contas confirma tudo o que já se ouvia dizer nas televisões ou se podia ler nos jornais.
Não quero fazer a defesa da mulher, muito menos a acusação. Dessa se encarregará o Ministério Público naquilo que julgar oportuno. E também os seus algozes como por exemplo aquele Jornalista/Advogado/Escritor/Comentador que é adepto ferrenho do fcp que a desanca de tudo o que aprendeu sempre que tem oportunidade de falar dela. Mas, se me faz alguma confusão ouvir agora tanta gente dizer mal da pobre senhora, ainda mais gente que a venerava (ou seria para não desagradar ao Todo-Poderoso que engoliam o sapo?...), mais confusão me faz ver gente de bem, Benfiquistas, a idolatrá-la. Que eu saiba o Glorioso não precisa desta senhora para se promover nem deve embandeirar em arco em promoções de terceiros hostis ao clube num passado recentíssimo. Fica-lhe bem reconhecer que foi mal educada e que, noutras circunstâncias, teria agido ponderadamente com correcção e deferência. Para mim isso chega e é suficiente. Mais que isso é abuso. Ou será que aqueles Benfiquistas que agora a acarinham já esqueceram o cartaz do “Orelhas estou aqui”? E acaso esqueceram a resposta “O Orelhas é o nosso presidente, a puta é de toda a gente”? Curiosamente esta “resposta” foi omitida no livro, certamente por falta de espaço… A ênfase, do meu ponto de vista, deveria ser dada às revelações constantes do livro que podem, de facto, trazer dados novos que ajudem a limpar a imagem do nosso futebol. O Benfica nada ganha e nada perde com aquele conteúdo. Mas com o desenrolar do processo Apito Dourado, o afloramento da verdade, o ganho é considerável. Se houver um vencedor será o desporto rei. E se for limpa a imagem suja que algumas pessoas foram construindo, então ganhamos todos.
Imagem retirada aleatóriamente da net, usada com fins meramente ilustrativos, sem intenção de denegrir os visados.