Tribos

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sábado, novembro 25, 2006

Gente burra!

Um gajo vê com cada uma!... Ontem fui com a patroa fazer umas compritas a uma grande superfície comercial da margem sul do Tejo. O Inverno está aí a chegar, o patrão já abriu os cordões à bolsa e eu estava de folga, por isso nada melhor que ir (antes que ele se acabe…) comprar umas roupinhas novas para o agasalho da família. Entrei no Fórum Montijo e devo dizer-vos que Deus foi bastante generoso com os empreendedores daquele espaço. Chovia lá dentro tal como chovia na rua. Pronto, admito que posso estar a exagerar um pouco, não rua não chovia assim tanto… Fomos andando por ali, de galochas (ou botas de combate a incêndio?!?) e guarda-chuva, até que entrámos na loja de roupas que, como não posso dizer o nome, digo apenas que é uma cadeia sueca, tem duas letras e um carácter ao meio, a primeira é um H, a segunda um M e o caractere é um &. A patroa escolheu uns trapinhos que lhe assentavam muito bem e dirigiu-se para os provadores. Ali, tipo guarda fronteiriça, estava uma flauzina, chupadinha das carochas, a dar umas senhas com o número de peças que os clientes iriam provar. Até aqui tudo bem, porque isto, hoje em dia, anda por aí muito filho de muita mãe e há gentalha que é capaz de roubar umas meias usadas (por judiaria ainda lhes apresento um certo cavalheiro). O que me indignou foi ouvi-la dizer a um casal que o marido não podia entrar dentro do provador, junto com a mulher.
“Por razões de segurança…”

Estúpida! Burra! Falsa! Porque não admitem logo que o que não querem que aconteça é aquilo que nós sabemos que eles sabem que acontece dentro das cabines? Cada um tem a sua tara e conheci uma amiga que a dela era em cima de uma moto, num cemitério. E há quem tenha a panca de o fazer numa cabine de provas. E, não querendo ser mais papista que o Papa, até porque também sou danadinho p’ra brincadeira, concordo com a medida. Afinal provam ali as suas roupas senhoras idosas (cuidado com as taquicárdias) e crianças e há que manter um certo respeito. Mas podia ser frontais e directos, sem recurso absurdo ao cinismo. Bem sei que quem acompanha de muito perto o nosso governo se sente tentado por vezes a seguir os exemplos mas nem todos os exemplos são bons exemplos. Bastava dizer a verdade.

Ainda por cima, para além de asna, a gaja era cega. A cliente estava grávida, logo não iam para ali fazer nada. Já vinha feito de casa. Quem me conhece sabe que, mal a pobre coitada largou o desabafo infeliz, eu lancei uma bocarra tão ou ainda mais foleira. Mal teve a oportunidade, respondeu indirectamente através de uma explicação forçada e esforçada a uma cliente que estudos tinham comprovado que, em caso de incêndio, as pessoas tinham maior probabilidade de morrer se estivessem aos pares dentro das cabines. Até já tinha acontecido, daí a medida de segurança aplicada. Eu posso comprovar que, de calças em baixo, nós Homens temos uma dificuldade acrescida em correr!...
Bem esse estudo… upa, upa. É dos mais capazes. Então e os caminhos de evacuação? E as saídas de emergência sinalizadas e desobstruídas? E as UP* desses mesmos caminhos e saídas? Estavam dentro das normas regulamentares? A arrumação dentro da loja favorecia a circulação normal das pessoas? E em caso de evacuação, a alteração das condições de circulação foi contemplada e prevista? Quem esteve lá dentro como eu estive verá que não. Para a próxima vez que abrir a boca, espero que seja por um motivo bem mais feliz. A ignorância de não “saber” ainda tolerável, a ignorância de “falar do que não se sabe” é absolutamente desprezível.

Mea culpa. Disse anteriormente que as mulheres não tinham uma coisa indispensável, o manual de instruções. Lapso lamentável da minha parte. A net veio mostrar que eu estava errado. As minhas humildes desculpas.

http://www.guia-feminina.com/anatomia-sexual-feminina/anatomia-sexual-feminina.html


*UP – Unidades de Passagem

segunda-feira, novembro 20, 2006

Raios e coriscos

Alguém ouviu falar daquela gaja que deixou morrer o filho deficiente á fome? Isto há cerca de 18 anos? Fugiu logo após o sucedido, reapareceu agora, entregou-se voluntariamente à justiça e vai finalmente ser julgada. Anda no ar a conversa acerca do aborto. Desdobram-se agora os intelectuais em estudos de opinião e outros que tais. Toda a gente sabe falar do aborto, todos têm clara noção do que falam, enfim, uns verdadeiros experts na matéria. Ou serão especialistas? Enfim, avancemos…

A igreja opõe-se, de forma determinada, quase autista, contra o aborto. Porque há vida num feto, porque há a promessa de vida, porque há a esperança de vida. Compreendo, em parte, a posição da igreja MAS os ensinamentos religiosos também nos dizem para fazer sempre o que está certo e amar ao próximo como a nós próprios. Ora bem, se aquela fulana, nascida sem o dom de amar, foi capaz de parir um filho e rejeitá-lo, porque era deficiente ou apenas porque sim, seria preferível que tivesse feito um aborto! O mundo não seria decerto um sítio melhor só por causa disso (ainda ficávamos com o Sócrates, o velho dos Clérigos, essa figura da mafiologia – perdão, mitologia – portuguesa e outros tantos que vocês sabem que eu sei que vocês sabem quem são) mas hoje não estaríamos a lamentar um acto bárbaro daqueles. Nem um inocente teria morrido de forma tão macabra e desumana. Nem a gaja estaria a ser julgada. Tê-lo feito naquela altura teria sido um acto de amor. Amor por si e amor ao próximo. Ou talvez porque estivesse certo…

Quem também já deve andar ás voltas com esta conversa toda é Sua Santidade o Cardeal de Lisboa. Um homem daqueles com H, uma alma sem limites na bondade, na fé e no amor divino. Mas é humano e como tal tem, como ele próprio disse uma vez, um pequeno “pecadilho”. Fuma. E todos nós sabemos que o tabaco mata. Logo, por associação de ideias, atenta contra a vida Humana. E este pormenor de ter um representante (e que representante, afinal é tido como elegível para Papa) da igreja a condenar os actos que atentam contra a vida Humana que PRATICA também ele actos com propósito semelhante, não passou despercebido a um defensor do SIM. Disse-o numa reportagem na televisão para toda a gente ouvir. E reflectir. A verdade é uma faca de dois gumes. E Jesus, quando interpelou em defesa de Maria Madalena disse:
“ O primeiro de vós que nunca pecou que atire a primeira pedra!”. Obviamente que este tema vai muito para além disso mas, ainda assim merecem reflexão estas palavras. Às vezes não basta batalhar por batalhar, porque se tem uma imagem ou ideia a defender ou porque se segue um rebanho. Deve batalhar-se sempre por aquilo em que se acredita. De coração.

Hoje trago à vossa presença um video de um rapaz cheio de graça (qualquer dia falo sobre ele) que fez um anúncio para um banco. Está espectacular.






Imagem retirada aleatoriamente da net.

quinta-feira, novembro 16, 2006

A pensar na vida...

Estou particularmente sensível hoje... Sinto um tal estado de graça que nem me apetece falar mal de ninguém. Que se lixe o (mau) governo do Socrates, as baboseiras do velho do porto, a apreensão dos bens do outro, eu quero lá saber! Há dias em que tudo muda, de repente. E parece que tudo o que já sabíamos, afinal não era nada. Ouvi em tempos uma frase que me deu que pensar e me acompanha desde essa altura.

"Quando pensamos que já conhecemos todas as respostas, vem o destino e muda as perguntas."

Que verdade tão absoluta, não é? Nós devemos fazer da vida uma interrogação constante, nunca devemos desistir de procurar. Não nos podemos entregar aos dados adquiridos. Porque o destino muda as regras do jogo quando menos esperamos e se não mantivermos este espírito de busca incessante, se baixarmos a guarda, somos apanhados desprevenidos. Nós nunca sabemos as respostas todas. Nunca ninguém saberá todas as respostas. A verdade nunca terá dono. Quanto mais soubermos, mais teremos que aprender. É a lei da vida.
A mesma vida que nos oferece dias bonitos. Como o de hoje!...


Que tal uma animaçãozita? Eu sei que vocês gostam... E em certos dias da semana até as novelas da patroa vocês papam. Ou é a novela ou é aquilo que também se faz com bacalhau. Vão por mim, até que há novelas giras...

P.S.: A animaçãozita foi retirada a 7 de Janeiro de 2007 porque a mesma violava os direitos de autor.

Imagem tirada aleatóriamnte da net

terça-feira, novembro 14, 2006

Contos de fadas

Para não dizerem que sou má-língua, hoje vou dizer bem! Isso mesmo, leram correctamente, vou dizer bem. E vou falar bem de alguém de quem até já disse mal. Vou falar outra vez do Zidane. Li no fim-de-semana que ele foi ao Bangladesh, um país do terceiro mundo, a convite do Prémio Nobel da Paz, inaugurar uma fábrica de iogurtes. Acho que não posso falar de marcas mas os fins justificam os meios e, por isso, sinto que devo dizer o nome. A Danone associou-se ao Garmeen Bank, do Sr. Muhammad Yunus e implementou uma fábrica que a curto prazo irá lançar no mercado iogurtes a baixo preço, dirigidos à população (a quase totalidade) pobre. E o Zizou esteve lá para apoiar. Que bem que lhe fica. E ainda se voluntariou para treinar a selecção nacional desse país. Uma coisa será certa: está no papo o recorde de golos marcados… de cabeça! E a vitória não lhes escapará se o resultado for discutido… à cabeçada! Ups… Desculpem, foi mais forte que eu.

Outra coisa que li e não gostei nada foi um artigo em que dizia que a Filipa Gonçalves fez o casting (e ao que parece, foi aprovada) para ser a imagem de uma marca conhecidíssima e acabou por ser rejeitada porque, pasme-se, deve haver por aí mulheres mais bonitas que uma rapariga que já foi homem! Ela que é modelo profissional, desfila em passerelles nacionais e estrangeiras, até pintou o cabelo de loiro para ficar mais parecida com a Paris Hilton (imagem da marca nos States) foi rejeitada por um preconceito?!?... Francamente! Estes gajos deviam ter vergonha na cara. Eu sei que o passado conta e somos hoje o reflexo do que fomos ontem e trabalharemos hoje a nossa imagem de amanhã. Mas acho que está na altura de passar à frente nesta matéria. Este assunto foi gasto até à exaustão, já foi dito e escrito tudo o que havia para dizer e escrever. Deixem a moça em paz. Que moral tem uma marca que tem a Paris como imagem para alvitrar seja o que for acerca de uma pessoa? Ou será que há por aí uma pontinha de inveja?... O que me dana nesta merda toda são estes falsos moralistas, armados em cão com pulgas, cheios de puritanismos e depois é vê-los, altas horas da noite, a passear no Parque Eduardo VII e outros locais de culto que não conheço mas tenho ouvido falar. Pelo menos a rapariga já é mesmo rapariga. Aqueles que eles procuram lá, segundo se consta, ainda não são. Alguns nem sequer pensaram nisso… Será que esta gente não tem mais o que fazer?

Para terminar, uma charada. Uma bem fácil. Qual é a melhor coisa que um governo sem rei nem roque pode desejar para encurtar o défice? GREVE!!! Isso mesmo, uma greve de dois dias, duas vezes por mês. Com a que aconteceu a semana passada o governo poupou cerca de 93 milhões de euros. Assim, feitas as contas, ao fim de cada ano pouparia 2 232 milhões de euros. No final do mandato o ganho seria de 8 928 milhões de euros. Eh pá, é muito euro! Nem o euromilhões conseguia um feito destes. Acabava com o défice num instante. E o povo acabava por se habituar às greves. E ao lixo acumulado (assim como assim, eles vêm retirá-lo ao fim de semana por causa das horitas extra.). E às consultas, marcadas há mais de um ano e que afinal não se realizam (os médicos não fazem só greve, também são convidados para uns coloquiozitos… nas Maldivas e assim). E ali ao segundo, terceiro mês, a malta já nem reparava. E se formos a medir pelo serviço que prestam nalgumas repartições, é garantido o que estou a dizer, não damos pela falta deles. O que me faz alguma confusão é perceber como é que um governo que não sabe exactamente quantos empregados tem, consegue afiançar quanto paga (ou quanto não paga, neste caso) a esses mesmos trabalhadores. Este país é um fenómeno.
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Imagens retiradas aleatóriamente da net

quarta-feira, novembro 08, 2006

Igualdade social, precisa-se!

Há dias, enquanto aguardava para ser atendido num balcão público (serviço rápido, acabei de chegar…) ouvi alguém lamentar-se que os ciganos é que mandavam nisto tudo. Eles tinham rendimento mínimo, habitação social, grandes carros e toda a gente lhes dava o ámen. Contava ele que presenciou uma situação em o homem da família deu um murro na mesa e, num ápice, a resposta que estava a ser repetida há cerca de meia hora:
“Não lhe podemos conceder esse empréstimo”, rapidamente se converteu em:
“Terá o dinheiro disponível na conta ainda hoje.” Outro exemplo, dizia ele, foi a amiga da prima da enteada da mulher do cunhado do carteiro, que viu a senhora da segurança social passar para o topo da pilha (enorme) de pedidos de rendimento mínimo um pedido que ele afiança ser de ciganos. A dita senhora protestou mas foi a única. E calou-se quando o senhor beneficiário se levantou direito a ela. Para rematar a “estória”, ao bom estilo “Hollywoodesco”, a senhora jura a pés juntos que à saída a família entrou toda dentro de um carro de alta cilindrada. Que estava estacionado em cima do passeio. De frente ao tribunal. Nas barbas de um polícia.

Todos nós já ouvimos “estórias” destas e sabemos o que têm de verdade e de ficção. Fazendo as devidas ressalvas, pois estou a contar algo que ouvi dizer, isto dá realmente que pensar. Eu sei que sou um pouco palerma e que existem no nosso país inúmeros especialistas com capacidade para resolver este problema das desigualdades e da descriminação. Porque se trata de um problema de descriminação para com o povo cigano que não está a ser tratado como os demais Portugueses. Nisto concordamos todos, não concordamos? Pois eu tenho a solução!

Declaração de rendimentos! Não, não lhe estou a pedir que vá mostrar-me a sua, estou apenas e só a apontar a solução para este problema de desigualdades. Quem quisesse comprar uma casa, apresentava a Declaração. Quem quisesse comprar um carro, apresentava a Declaração. Quem quisesse candidatar-se ao tal rendimento, apresentava a Declaração. Quem quisesse ir morar para uma casita social, apresentava a Declaração. Quem quisesse etc. (usem a imaginação), apresentava a Declaração. Mesmo que viesse com o dinheiro vivo, lavadinho e a cheirar a novo. Era o fim absoluto de todas as desigualdades. Porque o primeiro indício para a desigualdade é a desconfiança. E assim acabava-se com a desconfiança, meus amigos. Quando víssemos alguém com casa nova saberíamos que teve posses para a comprar. Quando alguém voasse numa bomba topo de gama do último modelo, saberíamos que teve condições para a adquirir. Acabavam as dúvidas. E garanto que o povo cigano iria ficar muito mais descansado, sabendo que já não era descriminado. Que já não tinha tratamento diferenciado na sociedade, que era um Português como qualquer outro. Mas isto sou eu a falar e não percebo nada disto. Porque se a apresentação da Declaração (como já se usa noutros países europeus, obviamente mais atrasados que nós) fosse realmente a panaceia para estes males, já os especialistas do nosso Portugal teriam implementado a medida. Não acham?

Já que falamos de máquinas, foge-me o coração (não a razão, devo confessar) para este vídeo. O renascer de uma velha lenda. Uma apresentação, no mínimo, electrizante! Uma entrada triunfal que espero que gostem.



Imagem tirada aleatóriamnte da net

sábado, novembro 04, 2006

Notas soltas

As mulheres e a TV.
Porque hoje é sábado, apetece-me divagar sobre alguns temas da actualidade. Hoje assisti a uma conversa, já com barbas e sem fim à vista que de tão antiga se mantém actual. Para alguém mais conservador pode tratar-se de uma conversa sexista. Para mim é apenas mais uma trivialidade. Um grupo de amigos conversava animadamente e, a páginas tantas, um dos oradores lamentava-se que não há, ainda, forma de se compreender as mulheres.
“As mulheres são mais pela inteligência enquanto que os homens são mais pela força bruta” – dizia uma senhora.
Houve um dos cavalheiros que de imediato discordou. E concluiu com uma ideia de génio, daquelas que não lembram a ninguém:
“A mulheres deviam nascer com manual de instruções. Afinal até uma televisão trás um…” A plateia feminina não concordou com a comparação. Eu também não. Que grande injustiça! Ora essa, coitadas das televisões…


A maldita cocaína.
Hoje li um jornal mal amado que não estou habituado a ler. Não pelo facto de ser mal amado mas porque tenho outros hábitos de leitura e outro jornal de eleição. É a vida. Mas porque hoje não tive acesso a um, li o outro. Acontece muito a quem, como eu, lê os jornais que os outros compram. Polémico ou não, o que é certo é que lá vai metendo o dedinho, com jeitinho para não aleijar, mas metendo. Todo até ao nó. Na última página fazia referência a um programa da TVI, o “Clube dos morangos”, onde foi abordado o tema da droga. Dizia o jornal que não foi feita qualquer menção ao actor da série que morreu.

Paz aos mortos. Mas…

Diz a TVI que quis respeitar a memória do jovem e preservar a sua família (terá sido por isso que o enterro teve honras de directo, ao melhor estilo BB?) e por essa razão não quer falar de especulações. Especulações? Foi tornado público o resultado da autópsia… O jovem tinha consumido cocaína. O papel que se espera da televisão é também um papel educacional, na medida em que ajuda a formar opiniões. E se os jovens seguem com tanto entusiasmo a série, seria de todo importante dizer-lhes que há bons e maus exemplos. Uns que devem seguir e outros que devem evitar. Talvez se a TVI tivesse assumido uma posição mais madura, o que aconteceu não teria sido em vão e caído, mais cedo ou mais tarde, no esquecimento.


Hilário e o outro.
Então não é que o italiano se passou da marmita? Foi discutir com o José Mourinho! Ficou gagá, só pode… Antes de mais, não se discutem as ordens de um superior. Quando se trata do mister, muito menos. Se alguém sabe o que faz é ele. Ninguém faz como ele. Nem melhor que ele. Isto um dia acaba e ele tem perfeita noção disso. E talvez por saber isso, gere o sucesso (que no seu caso é em toda a linha) de uma forma muito inteligente. Agora a atitude do italiano não se percebe… Não quer ser suplente. Quando o Cech era titular ele estava bem como suplente. Pelo menos, não reclamava. Agora que o Hilário está em grande recusa-se a ficar sentado a ver jogar. Trata-se de uma atitude que até pode por em causa o orgulho nacional. Afinal qual é o problema do gajo? Começou a miar por ser preterido por um Português? Quer dizer, nós andamos muito mal, temos muitas saudades do tempo da Padeira mas não é o fim do mundo ser trocado por um Português. O momento do Hilário só vem confirmar que aquela é uma grande equipa, recheada de bons jogadores e que não há craques de primeira, segunda e terceira categoria. São grandes profissionais que trabalham diariamente com afinco e dão o melhor pela camisola que vestem. Homem com H que com a mesma humildade que integra um grupo como terceiro guarda-redes, assim assume a titularidade. E, se amanhã, o José lhe disser que volta para o banco, continuará a trabalhar da mesma forma honesta e dedicada como até aqui. Qual é o problema daquele italiano? Ser Português tem destas coisas e o sucesso causa inveja. Grande Hilário. A seguir, a selecção? Por mim, desde que não volte para o porto, venha pois vem por bem.


Um recado.
Não sou muito destas coisas. Não gosto de mandar recados. Mas este é inevitável e vai direitinho para alguém que sabe exactamente do que estou a falar. As acções são para quem as pratica. Não podemos apontar o dedo a quem quer que seja se fazemos igual ou pior. Quando nós erramos que moral nos assiste para julgar? Aceitem um conselho de quem faz do veneno o seu cunho pessoal. Mais vale ter uma para dar que duas para levar. Se querem atirar com alguma coisa à cara de alguém têm que estar seguros que esse alguém não irá ripostar. E, segundo um provérbio chinês, se não queres que se saiba não o faças! Por isso eu prefiro sempre fazer a minha parte. Depois cobro quando a outra parte não retribui de igual forma. Com juros. Podem dizer que sou sacana. Talvez. Mas parecendo que não, facilita.


Visitas, a estas horas...